Caracterizado por uma anomalia do pênis, provocando dor, deformidade, dificuldade de erétil e penetração durante o ato sexual, ocorrendo em homens geralmente acima dos 40 anos
O problema acomete cerca de 10% dos homens, segundo o que informa a literatura médica, porém, a prevalência pode variar de 0,5% a 20,3% na população.
É muito comum encontrar homens com esse problema?
Geralmente em homens acima dos 40 anos, que apresentam o distúrbio no início da curvatura do pênis, podendo estar acompanhado de dor leve a moderada.
Essa doença já foi considerada rara, mas, atualmente, atinge cerca de 10% da população masculina no Brasil.
Quais são os principais sintomas?
A Doença de Peyronie costuma se manifestar por meio de fibrose no pênis, provocando deformidades no órgão, dor, tortuosidade e diminuição do pênis (não necessariamente todos os sintomas)
Geralmente, a ereção é ainda firme o suficiente para ter relações sexuais, mas a curvatura do pênis pode impedir a penetração ou fazê-la de forma dificultosa para o casal.
Quais são as causas?
Alguns fatores podem influenciar o aparecimento do problema, entre eles, a ocorrência de micro traumas e fraturas no pênis em posição ereta, doenças metabólicas, auto-imunes e fibromatosas, ou seja, quando ocorre uma alteração na anatomia do órgão.
Tem como evitá-la?
Esta é uma doença que não tem caráter hereditário e não apresenta formas de prevenção.
Quais são os impactos para quem sofre esse problema?
É o de enfrentar dificuldades durante o ato sexual, pois esse problema afeta principalmente a imagem e autoestima do homem, levando a quadros de estresse, isolamento social e constragimentos no casal.
Quais as formas de tratamento?
Na fase aguda (inflamatória) que pode durar de 12 a 18 meses, o paciente é orientado a fazer uso de medicações via oral para tratamento da dor com anti-inflamatórios, analgésicos e drogas para evitar piora da deformidade, mas com um fator de cura pouco eficaz. Atualmente, estudos mostram sucesso com o uso da Terapia com ondas de choque nessa fase da doença.
Na fase crônica, normalmente após fibrose e cicatrização, o tratamento recomendado é o cirúrgico.
Embora as terapias cirúrgicas sejam tradicionalmente consideradas o padrão ouro para a correção da curvatura estão associadas à possíveis complicações, como o risco de encurtamento da haste peniana, diminuição da sensibilidade, piora da função erétil e recorrência da curvatura com o tempo.
Uma das alternativas, dependendo do caso, é o uso de implante de prótese peniana, sendo recomendado a alguns pacientes. A prótese pode corrigir a curvatura em quase 70% dos casos.
Como diferenciar a doença de uma curvatura normal?
Existe uma patologia congênita nos meninos, que é a tortuosidade peniana congênita, que não apresenta dor, e está presente desde o nascimento até o crescimento, diferentemente do adulto, que tem o acometimento e percepção em um determinado período de sua vida adulta.